
Perguntas Frequentes
Qual é o momento que devo procurar um fonoaudiólogo?
Quando você perceber que seu filho está com atraso ou dificuldade em acompanhar a classe, gagueira, trocas de letras (por exemplo: platô para prato) omissões de letras (por exemplo: papao para sapato), voz rouca, desenvolvimento motor (por exemplo: demorou a sustentar a cabeça, andar ou falar), faz uso de chupeta, mamadeira, respira pela boca, alteração na mastigação, deglutição, dificuldade ao ler e escrever, dificuldade em entender o que lê, entre outros.
Como é o trabalho de um fonoaudiólogo?
O trabalho do fonoaudiólogo divide-se em três fases: entrevista, avaliação e tratamento. Na entrevista realiza-se a coleta de dados do paciente. A avaliação é realizada de acordo com a queixa relatada na entrevista. O tratamento é a fase na qual serão tratadas as alterações encontradas na avaliação.
Meu filho autista precisa de acompanhamento fonoaudiológico?
Muitas crianças com autismo são diagnosticada pela primeira vez na infância. Este é um momento essencial para a competências linguísticas e terapia da fala intensiva pode ajudar a construir interações significativas.
Meu filho Down precisa de acompanhamento fonoaudiológico?
Sempre que possível, os bebês com síndrome de Down devem ser acompanhados por um fonoaudiólogo logo após o nascimento, pois a hipotonia torna a musculatura da face e da boca mais “molinha”, o que pode prejudicar a amamentação e, posteriormente, o seu desenvolvimento. A regularidade e o enfoque do trabalho realizado vão depender das necessidades dos pais e da criança em diferentes fases da vida. De modo geral, este profissional poderá tratar das seguintes questões:
– Articulação dos sons, linguagem oral, leitura e escrita.
– Dificuldades de alimentação, como sugar, mastigar e engolir.
– Coordenação entre as funções orais e a respiração.
– Fortalecimento da musculatura da face e da boca.
Quanto tempo dura o acompanhamento com um fonoaudiólogo?
Para estimular o desenvolvimento cognitivo e de linguagem, podem ser necessárias intervenções diferentes em cada fase da criança. No caso das crianças com síndrome de Down, a experiência clínica mostra que o desenvolvimento cognitivo é mais eficiente do que o desenvolvimento da linguagem. Além disso, durante o desenvolvimento da linguagem, as crianças começam a entender antes de conseguir se expressar com palavras, ou seja, a linguagem receptiva é mais lenta que a expressiva.
O processo só estará terminado quando a pessoa que tem síndrome de Down tiver condições para comunicar o que pensa e sente sem que haja dificuldades de compreensão, e que tenha condições de interagir e conquistar seu espaço na sociedade onde está inserida.
Quanto tempo a criança com síndrome de Down leva para começar a falar?
Quando comparamos fala, linguagem e comunicação, a fala é de longe a mais difícil para crianças com síndrome de Down. Elas entendem muito bem os conceitos de comunicação e linguagem e têm o desejo de comunicar-se desde pequenas. Por isso, a maioria é capaz de se expressar vários meses antes de estar apta a usar a fala.
A maioria das crianças com síndrome de Down vai progredir até usar a fala como principal sistema de comunicação. Muitas começam a utilizar espontaneamente as palavras para se comunicar entre dois e três anos, mas, em geral, este processo é um pouco mais lento, podendo começar até os cinco anos de idade. Entretanto, muitas habilidades podem ser aprendidas precocemente durante o dia a dia da criança, preparando-a para a fala..